Tens passe para o Super Bock Super Rock?

Então, isto interessa-te!

MEGA HITS
17/04/2019
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A 18, 19 e 20 de julho, o Super Bock Super Rock regressa ao cenário idílico junto à praia do Meco em Sesimbra, preparado para receber todos os que queiram celebrar as 25 edições do Festival, com campismo gratuito para os portadores do passe de 3 dias desde a 4ª feira anterior até domingo. E é precisamente na 4ª feira, dia 17 de julho, que a música começa no recinto para todos os que tenham adquirido o passe para os 3 dias de Festival.
O Warm-Up SBSR contará com a curadoria da Discotexas no 25º Super Bock Super Rock.
A Discotexas foi a desculpa que Moullinex e Xinobi encontraram em 2007 para justificar todas as aventuras que queriam viver, sem pensarem muito nas regras de como gerir uma editora. Porque o tempo voa quando nos divertimos, doze anos passaram e o espírito de uma das mais internacionais editoras portuguesas mantém-se intocado. Um conceito que serviu de plataforma para os seus artistas nela verem a sua música editada e tocarem nos melhores e mais livres clubes e Festivais do mundo inteiro.

Agora, em mais um ponto de viragem, acontece a curadoria no Super Bock Super Rock. No dia 17 de julho, a Herdade do Cabeço da Flauta é invadida por artistas do coletivo, com DJ Sets de Moullinex, Xinobi e DJ Vibe e concertos de MEERA, Da Chick e Oma Nata.

É difícil falar de música eletrónica em Portugal sem referir o nome de Moullinex, o alter-ego do viseense Luís Clara Gomes. Assume-se, cada vez mais, como umas das mentes mais irrequietas e criativas do panorama musical português, convidando vários géneros musicais para a sua música: soul, funk, garage rock e até MPB, tudo serve para enriquecer a eletrónica de Moullinex. Remisturas de nomes como Röyksopp e Robyn, Cut Copy ou Two Door Cinema Club são um dos fatores que explicam a fama internacional do músico português, requisitado para atuar nos palcos de todo o mundo. Sendo um talento irrequieto, Moullinex divide o seu tempo entre vários projetos: em conjunto com Xinobi é também responsável pela Discotexas, um carimbo que pretende dar a conhecer a melhor música eletrónica que se vai fazendo em Portugal. Em nome próprio, e depois de dois discos aclamados pela crítica, “Flora” (2012) e “Elsewhere” (2015), Moullinex regressou aos discos com “Hypersex”, um registo que presta homenagem à cultura de dança. "Open House", "Love Love Love" e "Work It Out” são alguns dos temas que marcam este último álbum de Moullinex.


Xinobi faz parte de uma geração que cresceu com a erupção dos blogues de música, inspirados pela filosofia “do it yourself”. E o jovem Bruno Cardoso sempre levou esse lema muito a sério, algo que impulsionou a sua carreira desde cedo. Em 2017 lançou o seu segundo disco, “On The Quiet”, apresentado pelo single “Far Away Place”. O disco conta a história de muitos músicos que migraram do punk rock para a música house, ao mesmo tempo que chama a atenção para o facto de a música eletrónica também conseguir despertar consciências. Depois de lançar uma série de EPs com o rótulo Discotexas – “Nervous”, “Work-It-Baby” e “Ministry of Sound” –, Xinobi conquistou o público, a crítica e o seu culto underground tornou-se cada vez mais amplo. Faixas idiossincráticas como “(I Hate The Sound of) Guitars”, “Puma”, “Spend the Night”ou a excelente colaboração com The Lazarusman em “See Me” mostram todo o talento e toda a criatividade de Xinobi. Os remixes, edits e reworks para artistas como SBTRKT, The Avener, John Grant, Toro Y Moi, Nicolas Jaar, Riva Starr, Agnes Obel, Moullinex e Kris Menace, apenas provam a habilidade de Bruno para articular outras músicas em todo um novo universo, o seu universo. O exemplo mais recente é “Fado Para Esta Noite”, com Gisela João.

DJ Vibe (na foto) é um DJ de classe mundial, um artista que entende como muito poucos a arte de gerir a tensão própria de um set que se pode dilatar por muitas horas e que vive de uma precisão apurada, de uma capacidade de mistura que tem de estar sempre pró-xima da perfeição para funcionar. DJ Vibe escreveu o livro de regras em que muitos outros estudaram e sobre o qual se ergueram muitas carreiras. DJ Vibe já tem uma longa história, com mais de trinta anos, mas permanece a marcar o presente da músi-ca portuguesa e ainda de olhos postos no futuro, como prova “Da Lapa”, um EP de 3 faixas carregadas de uma exímia seleção da melhor música house. Assim sendo, em 2019 o DJ português volta a sintonizar-se com as mais progressivas pistas do país, au-tênticos laboratórios para as suas experiências mais ousadas. E o apelo feito ao públi-co continua a ser o mesmo: ergam-se mais uma vez, saiam, divirtam-se e dancem muito, claro.


É fácil simpatizar com a ideia de que ouvir Da Chick equivale a viajar no tempo: até àquela era em que Nova Iorque cruzava os diferentes impulsos das cenas disco e punk, new wave e hip hop num híbrido que abalava as pistas de dança. Mas esta viagem também se faz para a frente: para um futuro em que o poder da criatividade no feminino não é posto em causa, em que esta eletrónica dançante feita em Portugal pode dar cartas ainda mais fortes no panorama global. Depois da estreia em 2012 com o EP “Curly Mess” – carimbo Discotexas – vieram os palcos, com atuações marcadas por uma atitude de quem não pede licença a ninguém para brindar a plateia com um funk urgente, real e irresistível. Depois do sucesso do disco de estreia, “Chick to Chick”, editado em 2015, Da Chick continuou a dar cartas e “Don’t Feel Like Talkin”, mixtape digital disponibilizada nas redes, é a mais recente amostra deste talento singular. E a artista pretende apostar nesse talento cada vez mais a sério, assumindo ela mesma a produção e a condução total dos seus destinos, algo que também a tem levado a assinar alguns DJ sets um pouco por todo o país.


Depois de uma tour pelo Brasil, onde tudo começou, até a um sunset íntimo num terraço do Porto, MEERA nasce desse encontro entre Jonny Abbey e Cecília Costa. Depois de muitas aventuras entre Xangai e o Rio de Janeiro, esta ligação não se esfumou como um simples amor de verão: a ligação musical entre os dois saiu ainda mais fortalecida e algumas das canções de MEERA inspiram-se precisamente nessa amizade e em algumas dessas boas experiências na estrada. No regresso a Portugal conheceram o produtor Goldmatique e começaram a encontrar-se regularmente para sessões de composição e produção. E a cidade do Porto acabou por fornecer a energia certa para estas novas canções. “Little Of Your Time” é um bom exemplo dessa energia contagiante e que é capaz de agitar qualquer pista de dança.

Oma Nata é um misterioso produtor português que vive entre Hamburgo, Londres e Berlim. Nascido e criado em Portugal, e depois de cruzar as fronteiras de diferentes géneros musicais, Mário da Motta Veiga decidiu iniciar o projeto Oma Nata a fim de explorar um som mais temperamental, vibrante e exótico. As influências da sua música vão desde o jazz latino-americano até à música africana, passando pela música house mais clássica, sem nunca parecer uma manta de retalhos – torna-se, isso sim, um fluxo homogéneo de uma música que tem tanto de emotiva como de melancólica. Oma Nata é hoje uma das principais apostas da editora Discotexas e o disco de estreia, “The Discovery”, promete confirmar todas essas boas expetativas.

Novas confirmações a anunciar brevemente. Sabe mais, aqui.


Já confirmados:

17 de julho, Warm-up SBSR (passe 3 dias)
Curadoria Discotexas com Moullinex (DJ Set), Xinobi (DJ Set), DJ Vibe (DJ Set); Da Chick (live); MEERA (live); Oma Nata (live)

18 de julho
Palco Super Bock – Lana Del Rey, The 1975, Jungle, Cat Power
Palco EDP – Metronomy, Branko, Dino D’Santiago, Glockenwise
Palco Somersby – Roosevelt, Conan Osiris
Palco LG by Rádio SBSR - Sallim

19 de julho
Palco Super Bock – Phoenix, Kaytranada, Christine and the Queens, shame
Palco EDP – Charlotte Gainsbourg, Calexico and Iron & Wine, FKJ, Conjunto Corona
Palco Somersby – Ezra Collective
Palco LG by Rádio SBSR – Galgo


20 de julho
Super Bock – Migos, Janelle Monáe, Disclosure DJ Set, ProfJam
Palco EDP – Gorgon City, Masego, Superorganism