O que começou com uma ameaça de multa, acabou por "virar completamente o jogo"! A Federação Internacional de Andebol (IHF) mudou as regras e atualizou os regulamentos que vão para permitir o uso de calções até meio da coxa em vez do biquini no andebol feminino de praia.
Esta mudança surge na sequência da controvérsia do passado mês de julho, quando as jogadoras da seleção da Noruega (na foto) foram ameaçadas com multas e expulsão do Europeu por recusarem jogar de biquini.
Segundo os regulamentos ainda em vigor, as jogadoras são obrigadas a jogar com este equipamento, sendo proibido que a parte de baixo tape mais de dez centímetros das pernas. O objetivo da regra, que acabará em janeiro de 2022, era criar "atratividade" e angariar patrocínios.
As novas regras do andebol de praia, das quais se destaca o fim da obrigatoriedade do uso do biquini reduzido pelas atletas, serão levadas ao conhecimento do Congresso da IHF (8 a 11 de novembro, na Turquia) e entrarão em vigor em 1 de janeiro de 2022.
"A Federação Europeia de Andebol (EHF) agradece totalmente a decisão da Federação Internacional de Andebol", refere o seu presidente, Michael Wiederer, feliz pelo facto de os contributos e sugestões da EHF (discutidos em abril no seu congresso) terem sido considerados e implementados.